Este fim-de-semana foi inteiramente dedicado às exposições que pontuam a nossa cidade.
Algumas das visitas foram em pesquisa para projectos e outras em busca de inspiração! O resultado foi diverso, agradáveis surpresas mas noutras a expectativa ficou bastante aquém.
A manhã de sábado levou-me até ao CCB, mais precisamente à Fábrica das Artes para tomar parte da visita guiada à exposição Livros Miniatura, com João Lizardo. Irei escrever em particular sobre esta num próximo post.
A tarde trouxe-me alguma desilusão com a exposição Mundo dos Dinossauros, na Cordoaria.
As legendas e os painéis eram pouco cuidados, e parecia não existir um critério coerente na organização da exposição e disposição de informação.
Circulei um pouco à toa e saí sem perceber bem a que público se destinava, por momentos pensei que estivesse a folhear diferentes manuais escolares e livros enciclopédia, com paginações distintas, o que se veio a confirmar num dos últimos painéis, intitulado Curosidades, onde de podia ler o seguinte: "Algumas destas questões são mais fáceis de responder do que outras, mas as próximas páginas apresentam alguns dos factos e teorias sobre a vida e morte destas espantosas criaturas Pré-históricas."
A exposição termina com recriações do habitat e de algumas espécies que habitaram os diferentes períodos da era Mesozóica: Triássico, Jurássico e Cretáceo.
Um bom tema mas pouco explorado, no final, lamentei os 6 euros que ali dispendi.
O Domingo teve um cheirinho pelos livros de História de Arte. Uma verdadeira viagem pelo tempo, pelas naturezas-mortas da Europa do séc. XIX e XX, com obras de Picasso, Cézanne, Matisse, Gaugain, Van Gogh, Monet, Manet, Dali, Braque, Vieira da Silva, Amadeo de Souza-Cardoso, entre tantos outros.
Apesar da ampla sala estar cheia e dificultar um pouco a visita, gosto de ver estas casas de saber atrairem a atenção de tanta gente. Aqui fica a sugestão: A Perspectiva das Coisas na Gulbenkian.
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