Este gesto perdido no tempo, esteve presente na minha infância nos fins de tarde em casa dos meus avós. O universo das lãs, novelos, linhas, botões era uma constante. A loja do meu avô era o palco perfeito, ali a fantasia misturava-se com a realidade.
Recentemente na aula de Madalena Victorino fomos presenteados com o projecto da Ana Madureira.
A pares, todos dobamos por um quarto de minutos, e ali se estabeleceu uma conversa a dois, a partir de uma frase que iniciava o novelo. Das conversas nasceram pequenos livros desenhados que contam a história que cada um imaginouviu.
Assim, é a Noveloteca! Feita de fios grossos coloridos e sombrios, frases soltas, canetas, lápis e muitas histórias de pessoas que com tempo, se perderam nas palavras.
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